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14 agosto 2011

A POLÍTICA DA PREGUIÇA


A política da preguiça

Em seminário, Adauto Novaes debate a falta de tempo livre para o pensamento

Luiz Zanin Oricchio - O Estado de S.Paulo

Se o nosso Macunaíma murmurou "ai, que preguiça..." ao nascer, o filósofo Albert Camus comentou que "são os ociosos que transformam o mundo, porque os outros não têm tempo". Outras milhares de citações seriam possíveis porque a indolência frequentou a imaginação humana desde tempos imemoriais - e nem sempre com a conotação negativa que hoje a acompanha.

Em torno desse tema, o filósofo Adauto Novaes organiza mais um dos seus famosos seminários, que atraem público grande nas cidades por onde passam e depois se transformam em livros de referência sobre o assunto. O ciclo de conferências Elogio à Preguiça será apresentado no Rio, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília, de 11 de agosto a 6 de outubro. As inscrições podem ser feitas no portal www.sescsp.org.br ou nas unidades do Sesc.

O time de palestrantes reúne nomes que já participaram de seminários anteriores, como Marilena Chauí, José Miguel Wisnik, Maria Rita Kehl e Jorge Coli; traz também "estreantes", como os ensaístas Francisco Bosco e Guilherme Wisnik. "A gente mantém o núcleo inicial dos seminários, mas também trazemos os talentos mais jovens", disse Novaes em conversa com o Estado.

Continue lendo no link acima.

21 julho 2011

MORRE O PINTOR LUCIAN FREUD























O artista estava com 88 anos e morreu em sua casa ontem.




O pintor era ligado ao surrealismo e expressionismo. Alemão naturalizado britânico Lucian Freud morreu nesta quarta-feira (20) em Londres, aos 88 anos.

Neto do psicanalista Sigmund Freud, Lucian ficou conhecido por suas pinturas figurativas, que incluem retratos de familiares e amigos e nus. Ao longo de sua carreira, ele foi identificado com movimentos artísticos como realismo, expressionismo e surrealismo.

Como artista figurativo, ele inseria tanto em seus retratos quanto em suas paisagens um profundo olhar interior, drama e energia.

Lucian Freud nasceu em Berlim, em dezembro de 1922. Escapando do nazismo, mudou-se para a Inglaterra com a família em 1933, onde iniciou os estudos na Central School of Art, em Londres. A cidadania britânica foi conquistada em 1939.

Sua primeira exposição individual ocorreu em 1944 e incluía o quadro "The painter's room". Nesse período, Freud também passou temporadas em Paris e na Grécia. Outras obras conhecidas do artista incluem "Girl with roses" (1948), "Interior at Paddington (Walker Art Gallery, Liverpool)" (1951), "Reflection with two children (self-portrait)" (1965), entre outras.

Rainha Elizabeth

Além de amigos e familiares, Freud também foi comissionado para pintar a Rainha Elizabeth. O quadro de 2001, um retrato pouco lisonjeiro de uma monarca de olhar severo, dividiu os críticos. À época, um fotógrafo do tabloide "The Sun" chegou a declarar publicamente que a pintura "deveria ser pendurada no banheiro".

Em 2008, "Benefits supervisor sleeping", nu pintado por ele em 1995, foi vendido por US$ 33,6 milhões em um leilão da Christies, um recorde para a obra de um artista ainda vivo.

Freud se casou por diversas vezes ao longo da vida, teve muitas amantes e filhos - embora nem todos eles reconhecidos oficialmente pelo pintor.

23 agosto 2010

ESCRITURAS E DIFERENÇAS


O Globo – prosa & verso – Sábado 21 de agosto de 2010

[FILOSOFIA]
Escrituras e diferenças

Obra clássica de Derrida ganha sua primeira edição integral em português

A escritura e a diferença, de Jacques Derrida. Tradução de Perola de Carvalho, Maria Beatriz marques, Nizza da Silva e Pedro Leite Lopes. Editora perspectiva, 438 páginas. R$90,00

Rafael Haddock-Lobo



Em 1967, o filósofo francês Jacques Derrida lançava, ao mesmo tempo, três livros: "Gramatologia", "A escritura e a diferença" e "A voz e o fenômeno". Quando perguntado sobre qual seria sua primeira obra, ou como compreendermos a arquitetura de seus livros, o filósofo respondera que estes três livros remetem uns aos outros, numa espécie de labirinto que, mais tarde, caracterizaria o que hoje conhecemos sob o nome de "desconstrução" - termo cunhado para designar justamente o pensamento de Derrida.

Podemos então tentar compreender o impacto de uma obra inaugural como a de Derrida, que se apresenta, de uma só vez, com três grandes golpes na História da Filosofia. E um destes grandes golpes aparece agora pela primeira vez em português em versão integral: a editora Perspectiva reeditou a tradução de "A escritura e a diferença", numa edição revista e ampliada que inclui importantes artigos estranham ente excluídos das outras edições.

Se a edição anterior trazia artigos de Derrida sobre Freud, Artaud, Edmond Jabes, Husserl e sobre o estruturalismo, ou seja, sobre grandes nomes que inspiraram a escrita derridiana, ainda assim pecava por deixar de lado três grandes textos: "Cogito e história da loucura" (um debate com Foucault), "Violência e metafísica" (o primeiro grande ensaio filosófico sobre Lévinas) e "Da economia restrita à economia geral" (sobre Bataille). Podemos entender, com isso, que essa nova edição, fiel à francesa, retrata de modo bem mais justo o que pode ter sido a dimensão desta obra no final da década de 1960, travando não apenas um diálogo com a psicanálise, com as artes e com o estruturalismo, mas também com seus contemporâneos como Foucault e Lévinas, por exemplo.

Não é incomum vermos associados à ideia de "desconstrução" uma atitude negativa, de crítica mal-intencionada, de esvaziamento dos discursos. Ou mesmo, como se faz também para a noção de pós-modernidade, a indicativa de um discurso pouco rigoroso em que tudo é permitido, sem o menor critério de avaliação. Nesse sentido, para perceber o quão infundadas e ignorantes são estas críticas, um livro como "A escritura e a diferença" parece exemplar. Exemplar no estrito sentido de servir como exemplo do que é isto que se convencionou chamar de desconstrução, um pensamento que quer fazer justiça à singularidade de . cada pensamento, sem pretender reduzi-lo a fórmulas, sentenças ou sintagmas.

Exemplar, também, é esse vasto conjunto de autores que são nomeados no corpo da obra derridiana. Com isso, Derrida pretende mostrar que não é apenas uma a sua herança, que passeia por Nietzsche, Heidegger e Husserl, e nem apenas filosófica, pois indica também os nomes de Artaud, Lévi-Strauss, Saussure e Freud, entre outros. Com isso, o primeiro aspecto a se sublinhar é a assunção de que não há originalidade no pensamento, no sentido de que um pensador parte do nada e cria seu próprio sistema Cabe a ele então a tarefa de nomear sua herança, de mostrar o quão devedor é de cada pensamento, inaugurando o que podemos chamar de uma certa "ética da citação".

Mas isso não quer dizer que, então, cabe ao filósofo apenas repetir o que já foi dito, pois, como herdeiros, devemos sempre ir além de nossa herança. E isso justamente para sermos fiéis aos nossos mestres e não congelarmos seus pensamentos como algo já acabado - o que, para Derrida, seria matar nossos pais. Um exemplo maravilhoso disto é o artigo "Violência e metafísica" sobre o amigo e mestre Lévinas.

Derrida já dissera que Lévinas teria sido um dos grandes nomes da filosofia do século XX, e que, junto a Blanchot e a Heidegger, seria uma de suas principais fontes de inspiração, chegando a dizer que, "frente a um pensamento como este eu não tenho objeções". E este artigo publicado em "A escritura e a diferença", mas que data de 1964 marca uma recepção filosófica que pode ser vista como um marco nas leituras sobre Lévinas, que passa a adquirir uma dignidade filosófica que nenhum de seus contemporâneos, como Foucault e Deleuze, pareceu atribuir ao filósofo lituano. É, portanto, um texto de extrema homenagem, como atesta "Adeus a Emmanuel Lévinas", o discurso lido por Derrida no enterro do amigo e publicado décadas mais tarde - uma das mais belas obras da literatura filosófica.

Mas essa homenagem não deve se furtar à tarefa crítica que cabe à filosofia. E um dos traços de "Violência e metafísica" é a tentativa de mostrar o quanto Lévinas é devedor de Heidegger, de quem Lévinas declarava-se rival. E podemos perceber nesse movimento derridiano o que de fato é a atitude típica da desconstrução: se, por um lado, Derrida parece concordar com a crítica que Lévinas dirige a Heidegger, que é a base da fundamentação da ética levinasiana, por outro, ele pretende mostrar como estes argumentos de Lévinas estão sempre em uma certa dívida com Heidegger, pois têm sempre o filósofo alemão como ponto de partida.

Assim, enxergar Heidegger por detrás de Lévinas não é criticar Lévinas, mas sim deixar ver a herança que se encontra nas entrelinhas de seus textos. E esse tipo de argumento, que pode parecer antipático a alguns, mas que é uma certa tentativa de alargar a experiência democrática no pensamento, aparece em "A escritura e a diferença" também direcionada a Artaud, a Foucault, a Bataille e a tantos outros, tentando assumir não apenas as suas heranças, mas a de fazer marcar a diferença em cada escritura.

RAFAEL HADDOCK-LOBO é professor de filosofia da UFRJ, autor de ''Derrida e o labirinto de inscrições"

18 junho 2010

MORRE O ESCRITOR PORTUGUES JOSÉ SARAMAGO

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago, Nobel de Literatura em 1998

Do UOL Notícias
Em São Paulo

O escritor português José Saramago venceu do Prêmio Nobel da Literatura em 1998


Morreu nesta sexta-feira (18) em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), o escritor português José Saramago, aos 87 anos. Em 1998, Saramago ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa.

Continue lendo aqui



O comentário que se segue foi recebido por email alguns dias após a sua morte.
A opinião apresentada não reflete a minha opinião.
Rogério Silva


Morte de um homem mau


Morreu um homem amargo e mau, incapaz de sorrir, que se esforçava por tornara sua Pátria amarga, como ele.

José Saramago, era de facto um homem mau. Provava-o a sua cara vincada incapaz de exprimir um sorriso, prova-o a sua escrita prenhe de ódio e crítica aos valores mais normais e caros à civilização que o viu nascer, valores esses que ele, com as suas ideias, suas declarações e sua obra, renegou em Lanzarote. Será que no fundo, Saramago, para além do seu marcado azedume e soberba, tinha valores? Nunca o saberemos.

Repito, José Saramago era um homem mau. Que o digam os seus colegas, que em pleno período revolucionário foram vítimas de saneamentos selvagens. O homem, nessa época, tinha o "estribo nos dentes", e era imparável algoz como sub-director do Diário de Notícias. Tinha por desporto arruinar a vida de quem não era comunista como ele.

Foram 87 anos de infecundidade, travestida de um aparente sucesso, revelado pelos livros que vendeu, e pela matreira estratégia de marketing que o conduziu ao Prêmio Nobel, em detrimento de outros escritores Lusos, genuinamente com mais categoria e menos maldade crônica do que ele. Penso, por exemplo, no insuspeito Torga.

Tentei ler dois livros dessa personagem, para com honestidade poder dizer que, para além de não gostar dele como pessoa, o não considerava como um bom escritor, e que ofendia na sua essência a cultura Cristã da nossa Grei. Consegui apenas ler um, e o início de outro. A sua escrita, para além de ser incorreta, era amarga como as cascas dos limões mais amargos. A sua originalidade era, afinal, o sinistro das suas idéias; o que, convenhamos, é pouco original. É mais fácil ser sinistro, provocador e mau, do que ter categoria, e valor. Saramago optou pelo mau caminho, como sempre, o mais fácil. E teve aparentemente sorte, na Terra, que a eternidade pouco lhe reservará.

Fiquei contente quando ameaçou (apenas ameaçou, porque na realidade a sua vaidade não lho permitia praticar), nunca mais pisar solo Pátrio. Uma figura como ele, é melhor estar longe da Pátria que em má hora o viu nascer. Afinal de que serve a este Portugal destroçado, um Iberistra convicto, ainda para mais, estalinista? Teria ficado bem por essas ilhas perdidas de Espanha, não fosse uma série de lacaios da cultura dominante "chorarem" por ele, por aqui por terras lusas, alimentando-lhe a sua profunda soberba.

Para além da sua obra escrita, de qualidade duvidosa e brilhantemente catapultada por apuradas técnicas comerciais que lhe conseguiram um Prêmio Nobel da Literatura, (prêmio com cada vez menos prestígio devido à carga política que contém), nada deixou em herança, para além de certamente muito dinheiro, o que é um contrasenso para um qualquer estalinista como ele. Mas a sua existência foi um perfeito logro. Foi uma existência desnecessária.

Saramago afastou-se da Pátria, e estou certo de que a Pátria, no seu todo mais puro, que não no folclore da "inteligentzia", não teve saudades dele. Foi uma bandeira da esquerda ortodoxa, e também da esquerda ambígua, essa do Primeiro-Ministro que nos desgoverna. Dessa mesma esquerda que decidiu usar
o nosso dinheiro, para trazer em avião da Força Aérea Portuguesa, os seus restos inanimados para Portugal, a expensas de todos nós, e infamemente coberto com a Bandeira Nacional. Um Iberista, coberto com a Bandeira Nacional, que Saramago ofendeu vezes incontáveis, na essência da sua obra, e no veneno das suas declarações públicas. Era um relapso. Um indesejável.

Um homem que voluntariamente se afastou da sua Pátria, comentando-a de uma
forma negativa no Estrangeiro, não é digno de nela entrar cadáver, coberto com a sua Bandeira. A bandeira de Saramago, era a do ódio, da arrogância, e da maldade praticada.

Mas os símbolos Nacionais estão hoje nas mãos de quem estão, e a representação das "vontades" Nacionais, está subordinada a quem está: à esquerda, tão sinistra como foi Saramago. Assim sendo, as homenagens que lhe fazem, incluindo os exagerados e ilegítimos dois dias de Luto Nacional, valem o que valem, e são apenas um ato de pura "camaradagem", na verdadeira acepção da palavra. Quem nos desgoverna, pode cometer as maiores atrocidades, que ao povo profundo só resta pagar, e calar. Até ver.

Amanhã, Sarmago mergulhará pela terceira vez nas chamas. A primeira, terá sido quando nasceu, e ao longo de toda a sua vida, retrato que foi de ódio e maldade pela sua imagem espelhados e espalhados; a segunda, terá sido quando o seu corpo ficou irremediavelmente inanimado, e estou certo de que entrou no Inferno, a confraternizar com o seu amigo Satanás; a terceira, amanhã, será quando o seu corpo inerte e sem alma, entrar para ser definitivamente destruído, no Crematório do Alto de S. João.

Será um maravilhoso e completo Auto de Fé. O Homem e a sua obra venenosa, serão queimados definitivamente nas chamas da terra, que nas da eternidade já o foram no dia em que morreu.

De Saramago recordaremos um homem que não sabia rir, que gostava certamente muito de dinheiro, e que o terá ganho, que era mau e vaidoso, e que o provou ao longo da sua vida, que quis viver longe da sua Pátria por a ela não saber ter amor, e que foi homenageado por meia dúzia de palhaços esquerdistas,
"compagnons de route" coniventes com um dos últimos fósseis estalinistas, que ilustrava uma forma de estar na vida e na política sem alma, amoral, e que globalmente contribuiu para a destruição de toda uma Pátria, e suas tradições.

Ocorreu ontem, quando soube que este cavalheiro de triste figura tinha morrido, que estaria por certo no inferno, sentado com Rosa Coutinho, também lá entrado há poucos dias, à espera de Mário Soares e Almeida Santos, para os quatro juntos jogarem uma animada e bem "quente" partida de sueca...

O País está mais limpo. Um dos maiores expoentes do ódio e da maldade, desapareceu da superfície da Terra. Espero que a Casa dos Bicos, um dia possa ter melhor função, do que albergar a memória de tão pérfida personagem. As suas letras, estou certo de que cairão no esquecimento, ao contrário das de Camões, Torga ou Pessoa, entre muitos outros.

Apesar de tudo, e porque sou Católico (e porque a raiva não é pecado), que Deus tenha compaixão de tão grande pobreza, mas que se lembre fundamentalmente de nós , de todos os Portugueses íntegros que tentamos sobreviver com dificulade, neste Portugal governado pelos amigalhaços do extinto, que apesar do luto em que fingem estar, mas que na verdade não sabem viver, continuam a todo o custo a viver o enorme bacanal que arruína Portugal...

No fundo, no fundo, e porque as palavras as leva o vento, que Deus tenha piedade de tão grande pobreza! Cabe-nos perdoar. Mas não temos que esqucer!

António de Oliveira Martins - Lisboa

20 fevereiro 2010

03 novembro 2009

MORRE CLAUDE LÉVI-STRAUSS

03/11/2009 - 14h40
Morre aos 100 anos o antropólogo Claude Lévi-Strauss


da Efe, em Paris
da Folha Online

O antropólogo Claude Lévi-Strauss, um dos intelectuais mais importantes do século 20, morreu no sábado passado aos 100 anos, informou hoje a editora Plon. Ele sofria de Mal de Parkinson.

Lévi-Strauss influenciou de maneira decisiva a filosofia, a sociologia, a história e a teoria da literatura.



O intelectual nasceu em Bruxelas em 28 de novembro de 1908, de pais judeus e franceses. Estudou direito e filosofia na Universidade de Sorbonne, na França. Nos últimos anos, Lévi-Strauss viveu recolhido no apartamento que morou nos últimos 50 anos em Paris e recebia poucos amigos.

Lévi-Strauss iniciou seu grande projeto intelectual em 1934, quando foi convidado pela recém-fundada USP (Universidade de São Paulo) para lecionar sociologia.

O antropólogo viveu durante três anos no Brasil e fez várias excursões para o Centro-Oeste e o Norte do país e, em contato com índios cadiuéus, bororos e nambiquaras, começou a esboçar as bases do estruturalismo, corrente que revolucionaria a antropologia em meados do século 20

15 junho 2009

09 outubro 2008



Ciclo de Palestras

A Clínica e as Precariedades

4ªpalestra às 10:00h
11/10/2008

A construção do Ego corporal - fundamentos de uma psicanálise do sensível

Reconhecer a dimensão do corpo na constituição primordial do psiquismo é o objetivo dessa apresentação. As personalidades aditivas, as psicossomatoses e os casos-limite são abordados sb a ótica de uma psicanálise do sensível.

Ivanise Fontes
Psicanalista


Informações e inscrições
tel.: 21-2266-3300

01 outubro 2008

TEMA DE OUTUBRO

Já esta no ar a votação que escolherá o tema para o mês de outubro.

O que falta para o Brasil, finalmente, se desenvolver?

Relação entre Ficção Científica e Divulgação Científica.

Roamntismo filosófico e movimentos anti-científicos

Até quando o Brasil será “O país do Futuro”?

A votação vai até o dia 5/10/08, clique aqui e faça a sua escolha.

03 setembro 2008

NOVO TEMA PARA SETEMBRO/OUTUBRO DE 2008



Na barra lateral do blog Roda de Ciências está a enquete para o novo tema para o próximo mês. Alguns temas propostos foram mesclados a outros que levavam, na prática, às mesmas discussões.


Entre e vote.


Crescimento populacional: causas e efeitos.

Relação entre ciência e tecnologia.

Avaliação das revistas científicas em português.

Biosfera/Energias Alternativas/Crise Mundial de Alimentos

Quais linhas de pesquisa são potencialmente perigosas em termos sociais

18 agosto 2008

CONVERSA na Biblioteca

Folha explica, CLIPP conversa: O que é psicanálise Lacaniana?

Quem é Lacan? Psicanalista e psiquiatra, o francês Jacques Lacan (1901-81) é considerado um autor difícil, de poucos textos e de estilo elíptico. Tinha tudo para ser esquecido. No entanto, suas idéias tornaram-se obrigatórias para os interessados em clínica psicanalítica e para quem quer compreender as coisas da Cultura no século XXI.

Por ocasião da primeira “Conversa na Biblioteca da CLIPP: Psicanálise e Cultura” (ciclo 2008-2009), CLIPP e PUBLIFOLHA convidam para o debate-lançamento do livro LACAN, de Vladimir Safatle, professor de filosofia da FFLCH-USP, sócio-fundador e membro do Conselho Consultivo da CLIPP.

Além do autor, dos interessados em discutir aspectos teóricos, práticos e culturais da psicanálise lacaniana, são convidados para formular algumas questões suscitadas pelo o livro:

Michel Riaudel, doutor em literatura comparada (Paris X), professor agregé em Paris, especialista em literatura brasileira, foi o editor da revista Infos Brésil (1984-2006) e o organizador do catálogo bibliográfico France-Brésil (Ano do Brasil na França), 2005.

Sandra Grostein, psicanalista da Associação Mundial de Psicanálise, Diretora Geral da Seção São Paulo da Escola Brasileira de Psicanálise, sócio-fundadora e membro do Conselho Consultivo da CLIPP.

Tales Ab’Saber, psicanalista e ensaísta, autor de A Imagem Fria, O Sonhar restaurado: formas de sonhar em Bion, Winnicott e Freud, Mimese do humano, Crítica da desumanização: uma leitura de Manuel Bandeira.

Mediadora: Maria Noemi de Araujo, psicanalista, Diretora de Biblioteca e Publicações da CLIPP.

Data: 21 de agosto, às 20h30, na Sede da CLIPP
Local: Rua Cardoso de Almeida, nº 60, Conj. 111. Perdizes, São Paulo
Informações: (011) 3864-7023
Site:
www.clipp.org.br E-mail: psicanalise.clipp@terra.com.br

Atividade aberta e gratuita


07 agosto 2008

LABORATÓRIO DE ESTUDOS HUM(E)ANOS - L(E)H

Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro - IUPERJ

Laboratório de Estudos Hum(e)anos - L(E)H

Colóquio Medieval

http://www.estudoshumeanos.com/eventos.html

Dia 22 de Agosto às 15:00
(IUPERJ, Rua da Matriz, 82, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ).

Autoridade política e amor: infidelidades.
Início (15:30 horas)

Dawisson Belém Lopes
(Professor do Centro Universitário de Belo Horizonte)

Patrícia Rangel
(Mestranda em Ciência Política pelo IUPERJ)

Santo Anselmo: crença e temor.
Início (16:30 horas)

Renato Lessa
(Professor Titular do IUPERJ e da UFF)

Cesar Kiraly
(Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ)

Ontologias históricas: caminho e descaminho.
Início (17:30 horas)

Cleber Ranieri Ribas de Almeida
(Professor da Universidade Federal do Piauí - UFPI)

Rafael Assumpção de Abreu
(Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ)

Ontologia e Nominalismo: a doutrina do logos.
Início (18:30 horas)

Pedro Luiz Lima
(Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ)

Bernardo Bianchi Barata Ribeiro
(Pesquisador do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do IUPERJ)

Laboratório de Estudos Hum(e)anos - L(E)H

contato@estudoshumeanos.com

www.estudoshumeanos.com

06 agosto 2008

DO BLOG RODA DE CIENCIA


Novo tema para agosto/setembro:

Salve, Pessoal!

Me antecipei um pouco e estou botando, desde já, o novo tema para agosto / setembro em votação. Minha intenção é encerrar a enquete às 12:00h (de Brasília) no próximo domingo 10 de agosto. (A idéia é "encurtar" os prazos, para voltar a fazer os temas coincidirem com o calendário).

Vou pedir a todos os participantes um favor: publiquem em seus Blogs uma notícia sobre esta enquete (ponham o link para o "Roda de Ciência" nele) e convidem seus leitores a votarem também.

Os leitores ocasionais do "Roda de Ciência" que não são contribuintes, também podem (e devem) votar: vocês são a razão de ser deste Blog; isto aqui não é um Grupo de Discussão Fechado. E também podem (e devem) sugerir temas que gostariam de ver discutidos (usem os "comentários" a este post para registrarem seus pedidos - o Blog aceita comentários "anônimos", se você for tímido a esse ponto...)

Então, estão valendo para a votação para o próximo tema, as seguintes opções:

  • Conservação da biosfera: estética ou sobrevivência?
  • Grandes novas idéias e descobertas
  • Fontes alternativas de energia
  • Crise mundial de alimentos vs. biocombustíveis
  • Desenvolvimento sustentável: é realmente possível?

By the way: em breve, teremos um novo contribuinte. O "Blogue do Roque", do Antônio Roque. Logo que ele informar qual o email para o convite formal, os links vão aparecer na barra lateral.

Vamos lá pessoal! Votem!

27 junho 2008

ANUÁRIO PSICANALITICO INTERNACIONAL - 2008


L´Année Psychanalytique Internationale. 2008

Foi publicado, agora em Maio de 2008, o anuário do International Journal of Psychoanalysis para o público franco-fônico, L´Année Psychanalytique Internationale, no qual consta uma seleção dos mais importantes artigos publicados no International Journal of Psychoanalysis em 2007.


Sommaire du Volume 2008

RACHEL B. BLASS - ZVI CARMELI: Plaidoyer contre la neuropsychanalyse. A propos des idées fallacieuses qui sous-tendent la dernière tendance scientifique en psychanalyse et leur impact négatif sur le discours psychanalytique.


GLEN O. GABBARD - PAUL WILLIAMS : Un message d'adieu des rédacteurs.


MICHAEL FELDMAN: S'adresser à diverses parties du self.


GIOVANNA REGAZZONI GORETTI: L'identification projective : Une investigation théorique du concept à partir de « Notes sur quelques mécanismes schizoïdes ».


LEOPOLDO FULGENCIO: Le rejet par Winnicott des concepts fondamentaux de la métapsychologie freudienne.

GLEN O. GABBARD: « Enfermé dans une coquille de noix » : réflexions sur la complexité, le réductionnisme et « l'espace infini ».


THOMAS H. OGDEN: Parler-rêver.


JUDITH L. MITRANI: Protections centrées sur le corps à l'adolescence : Un développement de l'ouvre de Frances Tustin.


THOMAS H. OGDEN: Les éléments du style analytique : Les séminaires cliniques de Bion.


ELIZABETH M. WALLACE: Perdre un psychanalyste didacticien pour des raisons éthiques : Le point de vue d'une candidate en formation.


FERNANDO RIOLO: Les transformations psychanalytiques.


MICHAEL PARSON: Explorer l'inarticulé : La situation analytique interne et l'écoute au-delà du contre-transfert.


NEVILLE SYMINGTON: Une technique pour faciliter la création de l'esprit.

Pour commander le Volume 2008

Consulte o site http://www.frannuel.com/Volumesparus.htm

21 junho 2008

20 junho 2008

30 maio 2008

MORRE EM SÃO PAULO AUSTREGÉSILO CARRANO BUENO

Morre aos 51 anos Austregésilo Carrano Bueno, escritor que inspirou 'Bicho de sete cabeças'

O Globo Online

SÃO PAULO - O escritor Austregésilo Carrano Bueno, de 51 anos, cuja história de vida inspirou o filme "Bicho de sete cabeças", da cineasta Laís Bodanzsky, estrelado por Rodrigo Santoro, faleceu às 17h40 desta terça-feira, dia 27 de maio, após passar menos de 24 horas internado no Hospital das Clínicas em São Paulo.

Ele deu entrada na emergência do hospital na segunda-feira, dia 26 de maio, em estado séptico avançado, devido a neoplasia do fígado (câncer) em estado terminal, de acordo com informações da assessoria do hospital. O quadro era bastante grave e não foi possível reverter a situação.

Austregésilo Carrano Bueno escreveu "Canto dos Malditos", livro no qual relata o sofrimento que passou em hospícios de Curitiba e do Rio de Janeiro, nos quais foi internado pelo pai à força aos 17 anos. O escritor nasceu em 1957, em Curitiba , Paraná.

Foi representante nacional dos usuários na reforma psiquiátrica do Brasil e recebeu em 28 de maio de 2003 uma homenagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por sua luta e empenho na construção da rede nacional de trabalhos substitutivos aos hospitais psiquiátricos no Brasil.


24 maio 2008

MORRE EM SÃO PAULO ROBERTO FREIRE

Escritor Roberto Freire morre em São Paulo, aos 81 anos

Do BOL
O escritor e terapeuta Roberto Freire morreu na noite desta sexta, 23, em São Paulo, aos 81 anos. O corpo foi cremado na Vila Alpina na tarde deste sábado. Em carta, Freire pediu que não fossem realizadas cerimônias fúnebres. A família não divulgou a causa da morte.

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Autor de 25 livros, Roberto Freire também escreveu para teatro, cinema e televisão. Entre suas obras mais conhecidas estão "Sem Tesão Não Há Solução", "Coiote" e "Cleo e Daniel", que ganhou versão para o cinema em 1970, com Sônia Braga, dirigida pelo autor. Na TV, escreveu para os programas "A Grande Família" e "TV Mulher".

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Em 2003, então aos 77 anos, Roberto Freire lançou a autobiografia "Eu É um Outro".

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Roberto Freire foi o criador da somaterapia, terapia corporal baseada nas teorias psicanalíticas do austríaco Wilhelm Reich e de conceitos anarquistas. Freire se apresentava como "anarquista, escritor e terapeuta".

23 maio 2008

FOLHA EXPLICA

Livro conta vida e obra de Freud e esmiuça principais conceitos; leia introdução

da Folha Online

Leia a seguir o primeiro capítulo do livro "Freud", volume da coleção "Folha Explica" que conta a vida e a obra de Freud e o desenvolvimento da psicanálise. A introdução pode ser lida abaixo.

Divulgação
"Folha Explica Freud" traz conceitos fundamentais da psicanálise

O livro descreve o trabalho de Freud com Charcot, médico francês que usava hipnotismo para tratar pacientes de histeria, e como, a partir de suas pesquisas, chegou ao conceito do "inconsciente" e tentou desvendar seu funcionamento. Aborda o estudo da sexualidade infantil e a formulação do complexo de Édipo, além da libido, a neurose, a perversão e o desenvolvimento da psicanálise.

O texto mostra como Freud chegou à idéia de mal-estar da civilização após observar a Primeira Guerra e discute a evolução da psicanálise a partir dos discípulos de Freud. A linguagem clara esmiuça os principais conceitos da psicanálise para estudantes e o leitor comum.

-Leia resenha "Livro revela o poder do inconsciente", de André Singer, publicada à época do lançamento do livro.

Como o nome indica, a série "Folha Explica" ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições não só para que fique bem informado, mas para que possa refletir sobre o tema, de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.


20 maio 2008

HENRY MOORE, FRANCIS BACON E LUCIAN FREUD

O Museu Oscar Niemeyer está apresentando uma seleção de obras gráficas de Henry Moore (1898-1986), Francis Bacon (1909-1992) e Lucian Freud (1922), que vai até agosto deste ano.


A exposição conta com a curadoria do venezuelano Félix Suazo e foi especialmente produzida para o MON. Reúne 47 trabalhos, elaborados entre os anos 70 e 90, que integram a coleção de mais de mil gravuras do Museu de Arte Contemporânea de Caracas.

Os três artistas de fundamental importância no século passado se identificam ao abordar a idéia do corpo e sua representação, abrangendo desde a mais estrita meticulosidade anatômica, no caso de Freud, até a simplificação estrutural de Moore, passando pela distorção expressiva de Bacon.

Quando se trata de corpo, eu sempre sinto a falta de dois outros artistas. Fernando Botero que é um pintor colombiano (1932), cujas obras destacam-se, sobretudo por figuras rotundas, o que pode sugerir a estaticidade da humanidade e Rom Mueck (1958) que é um escultor australiano hiperrealista que trabalha na Grã-Bretanha. Este escultor utiliza efeitos especiais cinematográficos para exemplificar o corpo humano. Esses dois artistas não fazem parte dessa mostra.

O que se pode encontrar em Moore, Bacon e Freud, é o discurso figurativo alimenta-se de temas cotidianos ou íntimos. Nos retratos, nus e estudos a imagem corporal manifesta diversos estados da condição humana, debatendo-se entre a dilaceração, a inapetência e a plenitude carnal... O corpo transfigurado em Bacon, a relação entre psique e gênero em Freud e o vínculo expressivo que se estabelece entre estrutura e sensualidade em Moore.

Na mostra, a cor em Bacon, o traço em Freud, o volume em Moore, denotam o modo como estes artistas manipulam as técnicas gráficas: Por um lado, Bacon e Moore utilizam a litografia de forma específica a cada um, inclinando-se respectivamente ao momento da cor ou linha, enquanto Freud se mostra de maneira muito versátil com a água forte e a ponte seca, aos quais vêm agregadas ocasionalmente as técnicas do pastel e da aquarela. Esta mostra procura registrar os paralelismos e as convergências características destes autores, tanto na técnica como na dimensão plástica, sempre enquadradas em dois eixos matriciais: a figura e a gravura. Bacon, Freud e Moore situam-se em um ponto intermediário entre as correntes realistas e as expressionistas, com algumas alusões ao surrealismo. Compartilham com estas correntes no aspecto figurativo, mas se diferenciam de suas posturas críticas e de seu impulso socializante.

Vale à pena conferir. Quem sabe na volta possamos trocar comentários.

Bacon, Freud, Moore, Figuras e Estampas

Período Exibição Público: 12 de abril até 10 de agosto

Patrocínio: Sanepar

Apoios: Ministério da Cultura, Governo do Paraná, Secretaria de Estado da Cultura, Caixa Econômica Federal, Governo da Venezuela, Ministério da Cultura da Venezuela e Fundação de Museus Nacionais da Venezuela.

Museu Oscar Niemeyer

Rua Marechal Hermes, 999

Centro Cívico – CEP: 80530-230

Telefone: (41) 3350-4400

Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h

Preços: R$ 4,00 adultos e R$ 2,00 estudantes

(Não pagam crianças de até 12 anos, maiores de 60 anos e grupos agendados de estudantes de escolas públicas, do ensino médio e fundamental)