26
Poucas coisas deixam as pessoas tão satisfeitas quanto ouvir algum problema ou constatar alguma franqueza em você.
27
Deveríamos limitar nossos desejos, controlar nossas vontades e dominar nossa raiva, sabendo que só conseguimos o mínimo do que vale a pena ter.
28
Não há rosa sem espinhos. Mas há muitos espinhos sem rosa.
29
Não escrevi para a multidão. (...) Minha obra é para os que pensam e que, no decorrer do tempo, vão ser a exceção. Sentirão o que eu senti como um marinheiro náufrago numa ilha deserta, para quem a pegada de um ex-companheiro de sofrimento dá mais consolo do que todas as cacatuas e micos nas árvores.
30
A vida pode ser comparada a um bordado que no começo da vida vemos pelo lado direito e, no final, pelo avesso. O avesso não é tão bonito, mas é mais esclarecedor, pois deixa ver como são dados os pontos.
31
Mesmo sem motivo, sinto sempre uma ansiedade que me faz ver e procurar perigo onde não existe. Isso aumenta infinitamente qualquer aflição e faz com que a ligação com os outros seja muito difícil.
32
Os escritos e idéias deixados em livro por homens como eu são meu maior prazer na vida. Sem livros, teria me desesperado há muito tempo.
33
Eruditos e filósofos europeus: vocês acham que um saco de vento como Fichte é igual a Kant, o maior pensador de todos os tempos, e um charlatão descarado e imprestável como Hegel é um grande pensador. Portanto, não foi para vocês que escrevi.
34
Vista da juventude, a vida é longo futuro; a partir da velhice, parece um curto passado. Quando partimos num navio, as coisas na praia vão diminuindo e ficando mais difíceis de distinguir; o mesmo ocorre com os fatos e atividades do nosso passado.
35
Quando nasce um homem como eu, só se pode desejar uma coisa: que consiga ser sempre ele mesmo e viver para seus dons intelectuais.
36
Onde estão os verdadeiros monógamos; Todos nós vivemos por algum tempo na poligamia, e, uma grande maioria, para sempre.
Como todo homem precisa de muitas mulheres, é muito justo que ele sustente várias. Com isso, a mulher ficará restrita à sua condição verdadeira e natural de dependente.
37
Quem ama sente uma enorme desilusão depois de finalmente chegar ao prazer. E, surpreso, vê que aquilo que tanto desejou traz o mesmo que qualquer outra satisfação sexual, e assim não encontrará muita vantagem em amar.
38
Devemos encarar com tolerância toda loucura, fracasso e vício dos outros, sabendo que encaramos apenas nossas próprias loucuras, fracassos e vícios.
39
Alguns não conseguem se libertar dos seus próprios grilhões, mas conseguem libertar os amigos.
NIETZSCHE
40
Ao chegar ao fim da vida, nenhum homem sincero e de posse de suas faculdades vai desejar viver de novo. Preferirá morrer para sempre.
41
Consigo suportar a idéia de que poucas horas depois que eu morrer, os vermes comerão meu corpo, mas estremeço ao imaginar professores criticando minha filosofia.
42
o ser humano aprendeu comigo algumas coisas de que jamais esquecerá.
Finalmente acabei...
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