"Basta que contemples de olhos abertos a viva natureza, encontrarás assunto para todo o sempre e aprenderás a ser modesto."
Karl von Frisch
Sob o titulo “A quem pertence a Terra”, Leonardo Boff escreve hoje no blog do Noblat o texto que, confesso, eu gostaria de te-lo escrito. Por que? Porque ele fala exatamente o que eu penso sobre a colocação e função do homem na Terra.
Ele diz: Apelamos até à palavra das Escrituras que nos dizem: ”entrego-vos tudo... propagai-vos pela Terra e dominai-a”(Gn 9,3.7).
Eu acredito que ele fala de um domínio onde o homem poderia desenvolver-se respeitando tudo o que já existe e o que ele poderia vir a conhecer. Contudo o homem armou-se, principalmente, de sua arrogância para a dominação e não da modestia que o cientista da epígrafe propõe. É que o homem deseja o que ele não tem e principalmente o objeto que ele não possui ou não é, mas que ele acha que o outro possui e é. Não importa quem seja o outro. Pode ser humano ou não. Isso explicaria as guerras ou a exterminação de seres diversos por conta da sua ação.
No terceiro parágrafo, essa afirmativa toma vigor, para em seguida cavalgar pelo cosmo e reduzir o homem à sua pequenez. Nessa medida, alguns homens que sobressaem pela fama, dinheiro ou poder, assumem uma arrogância para domínio de outros homens na suas relações. Freud já dizia isso quando escreveu “O mal estar na civilização”, como o terceiro, e talvez, o pior dos males ao qual o homem está sujeito.
Boff fala assim: Mudando de registro e caindo na nossa realidade cotidiana e brutal dos negócios: a quem pertence a Terra? Ela, na verdade, pertence aos que detém poder, aos que controlam os mercados, aos que vendem e compram seu chão, seus bens e serviços, água, genes, sementes, órgãos humanos, pessoas feitas também mercadorias. Estes pretendem ser os donos da Terra e dispõem dela como bem entendem.
Ridiculariza o humano que não é dono de si mesmo, nem de sua origem, nem da sua existência, menos ainda de sua morte.
A pergunta a quem a Terra pertence continua no ar. Ele conclui que a melhor resposta pertence às religiões, dizendo: Nós somos hóspedes temporários e simples cuidadores com a missão de torná-la o que um dia foi: o Jardim do Éden. Será isso possível algum dia?
Leia na integra no link acima.
Ele diz: Apelamos até à palavra das Escrituras que nos dizem: ”entrego-vos tudo... propagai-vos pela Terra e dominai-a”(Gn 9,3.7).
Eu acredito que ele fala de um domínio onde o homem poderia desenvolver-se respeitando tudo o que já existe e o que ele poderia vir a conhecer. Contudo o homem armou-se, principalmente, de sua arrogância para a dominação e não da modestia que o cientista da epígrafe propõe. É que o homem deseja o que ele não tem e principalmente o objeto que ele não possui ou não é, mas que ele acha que o outro possui e é. Não importa quem seja o outro. Pode ser humano ou não. Isso explicaria as guerras ou a exterminação de seres diversos por conta da sua ação.
No terceiro parágrafo, essa afirmativa toma vigor, para em seguida cavalgar pelo cosmo e reduzir o homem à sua pequenez. Nessa medida, alguns homens que sobressaem pela fama, dinheiro ou poder, assumem uma arrogância para domínio de outros homens na suas relações. Freud já dizia isso quando escreveu “O mal estar na civilização”, como o terceiro, e talvez, o pior dos males ao qual o homem está sujeito.
Boff fala assim: Mudando de registro e caindo na nossa realidade cotidiana e brutal dos negócios: a quem pertence a Terra? Ela, na verdade, pertence aos que detém poder, aos que controlam os mercados, aos que vendem e compram seu chão, seus bens e serviços, água, genes, sementes, órgãos humanos, pessoas feitas também mercadorias. Estes pretendem ser os donos da Terra e dispõem dela como bem entendem.
Ridiculariza o humano que não é dono de si mesmo, nem de sua origem, nem da sua existência, menos ainda de sua morte.
A pergunta a quem a Terra pertence continua no ar. Ele conclui que a melhor resposta pertence às religiões, dizendo: Nós somos hóspedes temporários e simples cuidadores com a missão de torná-la o que um dia foi: o Jardim do Éden. Será isso possível algum dia?
Leia na integra no link acima.
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