17 dezembro 2006

A DESESCRITURA E A DESAUTORIA

Por Cicero Inácio da Silva

“Sou onde não penso, penso onde não sou.”

“Desescrever é reunir, é indicar, é indiciar!”


Escrever fora de forma, no relance daquilo que o pensamento indica como signo e que se realiza como qualquer coisa no sentido quando leio.

Desescrevo antes para compreender o que seria dito.

Autor de algo que desconheço por completo.

Não tenho largas sentenças, pois há como saber também fora do saber. Desautoria daquilo que o imaginário se propõe.

Para ser um desautor, tenho que sair da letra. Tenho que entrar no signo. Compreender que eu não posso mergulhar no simbolismo do outro como algo estranho.

Há como surrupiar-se e aceitar que letras são escritas, cunhadas pela força do imaginário homem.

Quem seria capaz de desecrever para se tornar um desautor?

LINGUAGEM E PSICANÁLISE: uma perspectiva crítica da comunicação

Prof. Cicero Inácio da Silva, Professor e pesquisador da PUC/SP.

6 comentários:

Anônimo disse...

Será que Freud explica mesmo? Eu o considero ultrapassado, retrocesso, pois a psicanálise de Freu mostra os relacionamentos como encontros libidinosos e sem expectativa. Sinceramente, como mulher, ser humano, mas sobretudo como pisciana, uma nova, uma revolucionária e inteira teoria deveria morar na freudiana.

BeijUivooooooooooossssss da Loba

Anônimo disse...

Será que Freud explica mesmo? Eu o considero ultrapassado, retrocesso, pois a psicanálise de Freu mostra os relacionamentos como encontros libidinosos e sem expectativa. Sinceramente, como mulher, ser humano, mas sobretudo como pisciana, uma nova, uma revolucionária e inteira teoria deveria morar na freudiana.

BeijUivooooooooooossssss da Loba

Anônimo disse...

Será que Freud explica mesmo? Eu o considero ultrapassado, retrocesso, pois a psicanálise de Freu mostra os relacionamentos como encontros libidinosos e sem expectativa. Sinceramente, como mulher, ser humano, mas sobretudo como pisciana, uma nova, uma revolucionária e inteira teoria deveria morar na freudiana.

BeijUivooooooooooossssss da Loba

Anônimo disse...

Parece que eu quis dar ênfase ao que deixei comentado, mas foi mesmo o pc, travando.

Affffff!!!!!!!

Anônimo disse...

Parece que eu quis dar ênfase ao que deixei comentado, mas foi mesmo o pc, travando.

Affffff!!!!!!!

Rogério Silva disse...

Oi Keila,
Vamos por parte, em primeiro lugar o que é ser ultrapassado? Ultrapassado por quem ou pelo que? Pelo que me consta todos os discípulos de Freud são freudianos, quando tratam da psicanálise. Einstein não ultrapassou Newton, fez outra coisa e não deixou de ser newtoniano. Marcelo Gleiser é newtoniano e einsteiniano. Lacan já dizia: cabe a vocês serem lacanianos, quanto a mim, sou freudiano. Não se ultrapassa um pensamento ou uma idéia, cria-se outra coisa.

Em segundo lugar o seu Freu(aqui esta faltando um d) mostra os relacionamentos como encontros libidinosos e sem expectativa. Eu não sei de onde você tirou isto, mas vamos lá, nem tudo que é libidinoso é sem expectativa (Sade entendia bem disso) e nem tudo o que é sexual é libidinoso. A teoria da libido de Freud precisa ser lida com mais cuidado para se perceber o que há nela de revolucionário. Aliás, toda a teoria freudiana é revolucionária. Se você ler o “Mal-estar na civilização” ou “Além do princípio do prazer” por exemplo, verá o revolucionário. Poderia citar dezenas de outros artigos escritos por ele e por seus discípulos, mas isso é outra questão.

Para finalizar, os seus comentários são para mim bastante freudianos. A psicanálise lida justo com a compulsão à repetição. Certo paciente chegava sempre atrasado à seção e dizia que problema era do transito, depois de algum tempo percebeu que o atraso apontava outra para coisa que não era o transito.

O autor do artigo comentado deixa a pergunta: Quem seria capaz de desecrever para se tornar um desautor? Eu pergunto, seria você?

Abraço rogerio