“ESTAMIRA conta a história de uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais e vive e trabalha há mais de 20 anos no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, um local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro. Com um discurso eloqüente, filosófico e poético, a personagem central do documentário levanta de forma íntima questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida.”
ZAZEN PRODUÇÕES
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Niéde Guidon afirma que se não tiver apoio financeiro do governo federal deixará o trabalho na Serra da Capivara (foto: E.Geraque)
Amargo regresso
20/07/2006
Por Eduardo Geraque, de Florianópolis
Agência FAPESP - Há 33 anos, a arqueóloga Niéde Guidon explorou pela primeira vez a região da Serra da Capivara, no Piauí. Nunca mais quis estudar outro lugar. A região, que antes conhecia apenas de poucas fotos, revelou conter muito mais informações do que esperava, especialmente do ponto de vista científico.
Paulista de Jaú, formada pela Universidade de São Paulo, Niéde deixou o Brasil em 1964, aos 33 anos. Foi para a França, cursar pós-graduação na Sorbonne. Foi como integrante de uma equipe franco-brasileira que ela visitou pela primeira vez a área de onde nunca mais sairia. Pelo menos por enquanto.
Esse casamento, segundo confirmou a arqueóloga à Agência FAPESP, está prestes a ser desfeito. Há algumas semanas, ela havia anunciado a decisão de deixar a Serra da Capivara. E o discurso apresentado durante a 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Florianópolis, mostrou que está irredutível. “Preciso de R$ 400 mil mensais para manter o parque. Sem isso, vou para a França no fim do ano”, disse.
Amargo regresso
20/07/2006
Por Eduardo Geraque, de Florianópolis
Agência FAPESP - Há 33 anos, a arqueóloga Niéde Guidon explorou pela primeira vez a região da Serra da Capivara, no Piauí. Nunca mais quis estudar outro lugar. A região, que antes conhecia apenas de poucas fotos, revelou conter muito mais informações do que esperava, especialmente do ponto de vista científico.
Paulista de Jaú, formada pela Universidade de São Paulo, Niéde deixou o Brasil em 1964, aos 33 anos. Foi para a França, cursar pós-graduação na Sorbonne. Foi como integrante de uma equipe franco-brasileira que ela visitou pela primeira vez a área de onde nunca mais sairia. Pelo menos por enquanto.
Esse casamento, segundo confirmou a arqueóloga à Agência FAPESP, está prestes a ser desfeito. Há algumas semanas, ela havia anunciado a decisão de deixar a Serra da Capivara. E o discurso apresentado durante a 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Florianópolis, mostrou que está irredutível. “Preciso de R$ 400 mil mensais para manter o parque. Sem isso, vou para a França no fim do ano”, disse.
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