28 maio 2006

EREÇÃO, TER OU NÃO TER

Por Rogério Silva

Ano de copa do mundo e de eleições, o brasileiro tem motivos de sobra para se sentir em alta, pelo menos nos aspectos mais externos. Mas se o Brasil não for hexacampeão e se o resultado das eleições não forem lá grandes coisas, uma boa parte da população ainda terá um novo alento até o fim do ano. É que um laboratório brasileiro resolveu entrar na briga com as maiores potencias do mundo que produzem medicamentos para disfunção erétil e promete lançar, um medicamento que fará efeito em trinta minutos e se prolongará por dezoito horas, custará mais barato que os similares gringos e ainda terá a vantagem de ser de cor branca, igual a um comprimido qualquer.

É difícil prever como se comportará este comprimido "verde/amarelo" num país acostumado às marcas estrangeiras. Mas quando se trata de ter ereção, tanto os idosos quanto os gatões de meia idade se defrontam com a máxima Shakespeareana; ter ou não ter, eis a questão.

Para quem já se deparou com a frase “isso nunca me aconteceu antes!”, é claro que o comprimido, que terá o nome de Helleva, será bem vindo, até porque o que se eleva trará satisfação para os parceiros na hora H, ou então corremos o risco de mais um fome zero, cujo resultado ninguém sabe, ninguém viu.

Contudo, para o pesquisador Jorge Afiune, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do Helleva, o medicamento será tão eficaz quanto seus concorrentes estrangeiros. É só esperar para ver. Se não funcionar, só Freud Explica!!!



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